terça-feira, 22 de março de 2011

O rei vai nú...


Era um jantar de convívio!

Um jantar para homenagear uma aniversariante

Um jantar para encontrar pessoas que vemos menos vezes durante o ano, um encontro descontraído com gargalhadas e boa disposição á mistura.

O sítio escolhido foi um restaurante de nome “Pai Ramiro” que segundo consta são uns dissidentes da afamada casa “Aleixo” que é mundialmente famosa pelos seus pratos de polvo.

A sala apesar de estreita estava bem arranjada e acho que ninguém se sentiu apertado.Alem do pão, foi servido como entrada um polvo laminado muito bom, assim como umas pataniscas fofinhas e com algum bacalhau.

Para jantar os pedidos variaram entre a costeleta arouquesa e os filetes de polvo.

Eu comi a costeleta arouquesa, que me foi apresentada já desossada e empratada, como acompanhamento decidiram carregar o prato com batatas fritas á inglesa, que apesar de algumas estarem ligeiramente queimadas, estavam boas. A carne estava saborosa embora estivesse um bocadinho dura.

Não provei os filetes de polvo mas quem provou gostou. O prato trazia um filete de polvo de dimensões generosas, acompanhado com uma salada e um arroz de polvo “albino” ou seja branquinho como a cal. Sempre pensei que casas como esta fizesse o arroz do polvo com a água de cozer o mesmo.

A carta de vinhos, apesar de organizada estava totalmente desactualizada, ou seja vinhos muito velhos e sem qualidades para envelhecer em garrafa. Quando vi um vinho regional Minho de 2005 a ser aberto pensei que iria ser o caos, por sorte o vinho estava bom, embora o estilo não tivesse agradado á maioria das pessoas.

Tentei pedir um vinho equilibrado no preço e na qualidade mas todos os preços eram disparatados, coisas totalmente sem nexo. Lá consegui pedir um vinho do Douro de 2005, que estava bebível. A maioria das pessoas bebeu Crasto 2008 que não constava da carta mas foi sugerido pelo dono do restaurante. Não gostei também do ar trocista do sr., que mandava sempre um boca desajustada sempre que eu pedia uma garrafa de água.

Embora não tenha comido sobremesa, tudo pareceu ter bom aspecto.

Pedidos os cafés e a conta pagou-se 30€ por pessoa o que na minha opinião foi desajustado e muito caro. Para quem já foi "rei e senhor" na casa Aleixo, agora anda em muito baixo de forma.

Pai Ramiro

Porto, Rua Nova de S. Crispim, 286

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