domingo, 29 de novembro de 2009

A mesa dos Quatro Abades


Depois da refeição fomos visitar um local que se não fica no fim do mundo, fica bem lá perto!

A mesa dos Quatro Abades é um sitio a visitar, pois as vistas são do outro mundo.

Aqui fica a explicação da existencia de tal dita mesa, tirada do site www.pontedelima.com

"O Livro do Tombo da freguesia de Calheiros, no ano de 1775, já cita a Mesa dos Quatro Abades. Consta de uma mesa em granito que se apoia no marco divisório das freguesias de Calheiros, Cepões, Bárrio e Vilar do Monte. O dito marco tem quatro faces onde estão gravadas as iniciais do nome da freguesia a que corresponde a mesma face.

Ao lado da mesa há quatro assentos, também em granito, colocados de tal modo que os respectivos abades sentavam-se dento do seu território à mesma mesa. Daí vem o nome de "MESA DOS QUATRO ABADES".

Atendendo a que S. Sebastião é o advogado contra a fome, peste e guerra, o povo invocava-o contra estas pragas. Para isso, fazia o chamado "Cerco à Freguesia".

Em dia combinado, saía da igreja paroquial a procissão de S. Sebastião, cuja imagem era transportada ao colo dos homens, e dirigia-se aos marcos divisórios com as freguesias vizinhas, percorrendo marco a marco até fazer o cerco à freguesia, pedindo a sua protecção para o território paroquial.

Chegados ao marco comum das quatro freguesias, o povo descansava e tomava a sua refeição, sem sair do seu território.

Os abades, que eram também presidentes da Junta, sentavam-se nos assentos correspondentes a cada freguesia e mesa comum.

Aí discutiam, debaixo dos olhares das imagens de S. Sebastião, os litígios entre freguesias, servindo os párocos-presidentes de neutros moderadores.

O pároco, sempre que o julgava necessário, ia consultar o seu povo.

No final, os párocos comunicavam os resultados das suas conversações e continuavam com o Cerco até ao ponto de partida."

A Taberna do Afonso

O dia começou as 12horas, partimos em direcção a Poiares Ponte de Lima, tínhamos como destino a Taverna Do Afonso , na minha cabeça ainda me lembrava do sofrimento que é em marcar mesa na dita Taberna, não é pela dificuldade em arranjar mesa, mas sim na dificuldade em responder ás perguntas que nos fazem... Ou seja ao reservar temos logo de informar a cozinha daquilo que pretendemos almoçar, o que por vezes é tarefa difícil.

Chegados ao restaurante tínhamos á nossa espera a mesinha e alguma indignação por parte da dona por não termos escolhido a refeição.

De entrada foram servidas umas azeitonas pequeninas e bem bravas, azeitonas que me viciam o palato e que eu as como compulsivamente, um cesto de pão de milho, daquele que ainda é feito á moda antiga e quase de certeza em forno a lenha e para terminar o "ramalhete" foi servido um chouriço de carne assado na brasa que reuniu fez as delicias dos convivas.

Depois de alguma espera, chegou-nos á mesa uma travessa com quatro postas de bacalhau assado na brasa, coberto com um manto de cebola e afogado num azeite de excelente qualidade. É difícil comer bacalhau assado na brasa com esta qualidade, o bacalhau estava no ponto, nem muito demolhado nem muito salgado, sei que por vezes existe dificuldade em atingir tão elevado grau de perfeição, mas desta vez tive a sorte de o bacalhau ter sido servido de uma forma tão perfeita.

Para sobremesa, decidimos comer um pão de , que segundo rezam as cronicas é feito de uma forma artesanal pelo cunhado da dona, e como o pão de estava simplesmente divinal nós simplesmente acreditamos nos dotes culinários do senhor.

Para acompanhar o repasto decidimos escolher um espumante bairradino das caves aliança que acompanhou o bacalhau muito bem.

Pedidos os cafés e a conta, pagamos 96€, que para o serviço que a casa oferece está um bocadinho fora de preço, mas nada com que não se aguente duas ou três vezes por ano.

domingo, 15 de novembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Frango confitado com batatinhas do meu quintal!



Garanto-vos que tinha melhor sabor do que aspecto...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A açorda !


Eu tenho muita sorte em ter uma amiga que me prepara uma açorda de gambas simplesmente genial...
Foi servida no sábado como entrada e confesso que foi das melhores coisas que comi nos ultimos tempos.
Acompanhamos a açorda com um espumante extra bruto da zona da bairrada que nem precisou de fazer muito para se enamorar á primeira vista pela respectiva açorda.

Porto Restaurant Week

Capitulo 3

Artemisia

Conheço o restaurante Artemisia desde o Dezembro do ano passado, e confesso que quando reservei mesa para o penúltimo dia do Restaurant Weel, com intuito de fechar com chave de ouro as minhas incursões na cozinha de autor da cidade do Porto.

Desde a primeira garfada que dei no restaurante Artemisia, fiquei logo um seguidor da cozinha da Chef Marcia Araújo, na minha opinião uma cozinha muito fresca sem nunca esquecer os produtos que a rodeiam e a cidade onde vive.

A nossa chegada foi um bocadinho atribulada, chegamos dois a dois e eu não gostei da mesa onde me colocaram, não sei porquê não gosto de ficar nas mesas ao pé da Porta, as correntes de ar deixam-me quase sempre doente.

O couvert foi servido de uma forma estabalhuada por duas meninas que não tinham muita experiência para servir á mesa num espaço daqueles, mas as manteigas e os patês estavam óptimos.

De entrada pedi sopa de ameijoas com aipo e salsa, que apesar de estar muito boa, a responsavél das compras do restaurante devia ter mais cuidado em comprar artigos de melhor qualidade, pois as ameijoas vietnamitas são muito fracas, e como pagamos 30€ por pessoa suponho que deve dar para comprar uma ameijoa algarvia. A outra entrada servida foi uma salada de castanhas com couve de bruxelas, que diz quem a comeu estava muito boa.

Como prato principal optamos todos por um magret de pato com laranja em cesto de massa filoou! Um sabor simplesmente DIVINAL, com apenas uma coisinha a apontar, estava frio... o que desiludiu os convivas, eu que tinha colocado a fasquia tão elevada...

Como sobremesa foi-me servido um creme brûlée, o nosso leite creme, com figos e xarope de vinho do Porto... sinceramente a Chef Marcia Araujo não estava nos seus melhores dias... a sobremesa estava com um crocante óptimo, mas depois o resto estava cansativo e vulgar...

Pedimos café e foi-nos servido Nespresso...

Bebemos Quinta do Regueiro Alvarinho reserva 2008, a 1ª garrafa foi servida de uma forma sofrível, e a 2ª garrafa foi servida ao nível de uma churrascaria, apesar de tudo o vinho estava óptimo e o preço extremamente correcto, 14€!

Confesso que fiquei desiludido com a temperatura do serviço e com a qualidade dos colaboradores que está muitos furos abaixo daquilo que a casa me habituou, e acho que pelo facto de ser a Restaurant Week, não serve de desculpa, pois em dias normais, costumo pagar 40€ pessoa e agora paguei 30€ pessoa, será que os 10€ em questão fazem assim tanta diferença??? voltarei lá para tirar as minhas duvidas

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Porto Restaurant Week

Capitulo 2

Sessenta Setenta

Para quem conhece a cidade do Porto, sabe perfeitamente que o restaurante em causa fica situado numa varanda sobre o Douro que faz a delicia de muitos.

Já conhecia o Sessenta Setenta de outras andanças e nem pensei duas vezes em reservar mesa para o evento da Restaurant week.

Quando cheguei voltei a encontrar aquela sala minimalista, com as paredes pintadas de negro e aquelas janelas que convidam a olhar o Douro de uma forma mais atenta.

Chegamos na hora marcada, 21H, e fomos recebidos por uma senhora/menina que na minha opinião não estava a cumprir os mínimos requisitos para estar a ocupar tal função, contudo foi eficaz e sentou-nos.

Fomos informados que não existiriam alternativas á ementa pré definida pelo Chef Francisco Meireles, e então como entrada foi servido um bolo de bacalhau em cama de feijocas peruanas, confesso que o bolo de bacalhau estava com um textura e com uma consistencia óptima, as feijocas...escapavam!

Em seguida foi-nos apresentado uma coxa de pato confitada, acompanhada com grelos e batata assada, que estavam divinais, tudo muito saboroso e com uma excelente apresentação.

Em seguida foi-nos servida a sobremesa, um mil folhas vulgaríssimo que estava bom!Trouxeram-nos o café e foi batido um novo record de tempo para jantar...

Conseguiram servir um jantar para duas pessoas em 35 minutos!!!!

Como é possível um restaurante onde eu já fiz alguma das mais memoráveis refeições esteja a trabalhar de uma forma mais rápida que o Burguer King?Como é possível que a carta de vinhos esteja totalmente desactualizada e não passe de uma folha A4 dentro de um acrílico? Este não é o Sessenta Setenta que eu conheci!!!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Porto Restaurant Week

Quando soube que a iniciativa da Restaurant Week também iria ter lugar na cidade do Porto, apressei-me logo a escolher restaurantes que me dessem garantias de uma boa refeição.


Decidi escolher os restaurantes pelos Chefs de cozinha e então optei pelos seguintes:
    1. O Quarenta e 4!
    2. O Sessenta Setenta
    3. O Artemisia

Capitulo 1

Quarenta e 4

Chegamos ao restaurante e deparamos com uma bonita sala, bem arranjada e confortável...

Depois de sentados recebemos uma ligeira explicação do evento, dada pelo responsável da sala.

Da ementa constavam como entradas:

Ovos mexidos com gambas e cogumelos e espargos, que se aparentaram em boa forma, apesar de todos os convivas acharem que os "revueltos" do Al Andaluz eram de qualidade muito superior, contudo estes cumpriram de uma forma valorosa o seu papel.

Na mesa foi pedida também como entrada um queijo fresco grelhado que segundo quem o provou estava de comer e chorar por mais.

Como prato principal foi -nos dado a escolher entre uns miminhos de porco pretos confitados com arroz de grelos e um lombo de pescada gratinada com puré de batata.

Eu fiquei-me pelo porco preto confitado, que estava com uma textura óptima e com um sabor divinal e mesmo não sendo um apreciador de arroz de grelos achei que ligavam na perfeição.

Nas sobremesas fiquei-me pelo pudim de castanhas com telha de amêndoa e avelã, eu pessoalmente achei a sobremesa interessante, mas alguns dos convivas acharam-na um bocadinho forte demais o que provocava um cansaço no palato.A outra sobremesa foi um sonho de chocolate branco com sorvete de piñacolada... provei e achei simplesmente magistral.

A acompanhar a refeição bebemos Castelo d´Alba reserva branco que foi servido de uma forma correcta e com uma temperatura de serviço excelente.

domingo, 1 de novembro de 2009

Frase lida no twitas...


"Que pensas fazer hoje?

-Nada! diz-me ela

-Isso foi o que fizeste ontem

- Sim, mas ainda não acabei...."